quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

Gato Preto - Na Idade Média, acreditava-se que os gatos eram bruxas transformadas em animais. Por isso a tradição diz que quem se cruzar com um gato preto tem azar na certa. Os místicos, no entanto, têm outra versão. Quando um gato preto entra em casa é sinal de dinheiro.

Aranhas - Aranhas, grilos e lagartixas representam boa sorte para o lar. Matar uma aranha pode causar infelicidade no amor.

Arco- íris - Quem passar por debaixo do arco-íris muda de sexo: o homem transforma-se em mulher, e a mulher transforma-se em homem.

Borboleta - Ver uma borboleta voar dá sorte para o dia dessa pessoa.

Brinde
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Se o seu copo contiver algum tipo de bebida alcoólica, no brinde em que ninguém tenha o copo com bebida sem álcool, vocês estarão a arriscar-se, nesse brinde, a ter os vossos desejos invertidos.

Escada
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Nunca devemos passar por debaixo de uma escada. É mau sinal, dá azar!

Espelho partido
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Partiu um espelho? A superstição prega que terá sete anos de má sorte. Olhar-se num espelho quebrado é ainda pior, significa quebrar a própria alma. Ninguém deve olhar-se também num espelho à luz de velas. Não permita ainda que outra pessoa se veja ao espelho ao mesmo tempo que você.

Estrela Cadente - Dizem os antigos que quem pede um desejo quando vê uma estrela cadente, segundo a crença de muita gente, está garantido que ele se realiza.

Guarda-chuva - Abrir um guarda-chuva dentro de casa dá azar. Deve permanecer fechado enquanto não abandonar a habitação. Segundo uma tradição, abri-lo dentro de casa traz infortúnios e problemas aos familiares.

Qual será o sexo do bebê?
-
Existem algumas crenças para tentar adivinhar. Pedir à futura mãe que mostre uma das mãos. Se ela estender com a palma para baixo, será menino. Se a palma estiver para cima, nascerá uma menina. Existe também a linguagem do ventre. Se for pontudo e saliente, é sinal de que um menino está para chegar. Arredondado e crescendo para os lados? Menina à vista.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

LENDAS TRADICIONAIS EUROPEIAS


A Bela Melusine

Certo dia, o conde Siegfried afastou-se do castelo de Koerich para ir à caça. Foi cavalgando e quando deu por ele, estava perdido. Ao pôr do Sol entrou num vale profundo e estreito, mas reparou que lá ao fundo erguia-se um rochedo enorme e as ruínas de um castelo romano. Aproximou-se do rochedo e viu uma mulher linda que cantava lindamente. Esta estava sentada nos escombros do castelo quando o conde, balbuciou:
- Como te chamas?
Ela ergueu-se devagar e disse-lhe docemente:
- Melusine. Chamo-me Melusine.
Depois mergulhou no rio Alzette desaparecendo ao mesmo tempo que os últimos raios de Sol. Exausto, o conde adormece.
De manhã, levantou-se e procurou o rio, disposto a ir para o seu castelo que mais tarde encontrara, mas nunca mais esquecera Melusine, indo por isso todos os dias ao rochedo na esperança de encontrá-la. Por sorte ela voltou e juntos passaram momentos muito felizes, pois Melusine cantava as mais lindas canções e Siegfried ouvi-a, fascinado.
Assim, o conde pediu-a em casamento, mas a donzela impôs algumas condições:
- Caso contigo se me prometeres que não me obrigas a sair daqui. Quero viver sempre junto do rochedo do Bock.
- Seja como queres. Mandarei construir o castelo mais lindo que já se viu por estas paragens.
Melusine parecia hesitante.
- Ainda há outra coisa...
- Tudo o que quiseres! Pede e ser-te-á concedido.
- Preciso de ficar sozinha aos sábados. Prometes que não me segues, não me procuras, não me perguntas sequer onde é que eu vou?
O pedido era estranho, mas o conde jurou porque queria mesmo casar com Melusine.
- Prometo. Dou-te a minha palavra.
Siegfried trocou uma propriedade pelo Rochedo de Brock. O dono do rochedo aceitou a proposta e o conde finalmente casou com Melusine. Tiveram sete filhos e tudo corria bem nas suas vidas até que os amigos começaram a espicaçá-lo!
- Não percebo como é que aturas uma coisa destas! - dizia um.
- Se fosse minha mulher, garanto-te que não desaparecia aos sábados. - dizia outro.
Assim, Siegfried ficou curioso sobre esse mistério da esposa e um sábado espreitou pelo buraco da fechadura.
O que viu deixou-o assombrado, pois Melusine estava a tomar banho e quando se remexia na água, em vez de aparecerem as pernas e os pés, levantava uma monstruosa cauda de peixe, coberta de escamas repelentes. Melusine era uma sereia do rio e ao se aperceber desse facto Siegfried grita tão alto que o seu grito fez eco pelas paredes do castelo, assustando Melusine que se atira de cabeça e mergulha nas profundezas da água a que pertencia, desaparecendo para sempre. Assim, a lenda diz que Melusine aparece de sete em sete anos para implorar que alguém a ajude a quebrar o encanto de ser sereia. Melusine vai tecendo vestes de linho e por cada sete anos, ela acrescenta mais um fio de linho. Se antes de ela acabar esta obra ninguém a salvar, Luxemburgo irá desfazer-se em ruínas.
Lenda característica de LUXEMBURGO

A Dama Pé de Cabra

Certo dia, D. Diogo Lopez saiu para uma caçada e a meio do seu caminho, depara-se com uma mulher muito formosa, que cantava lindamente.
- Quem sois vós, senhora? Quem sois vós que logo me cativastes? - pergunta D. Diogo Lopez.
Ela sorriu e respondeu:
- Sou uma dama tão nobre como tu.
D. Diogo Lopez, rapidamente se apaixonou perdidamente por ela e disse-lhe:
- Senhora, se casares comigo ofereço-te as minhas terras e os meus castelos.
- Guarda as tuas terras, que precisas delas para cavalgar! - respondeu ela.
- Que posso oferecer-te então para que sejas minha?
Ela não disse nenhuma palavra. De repente, estremeceu:
- A única coisa que me interessa, não ma podes dar porque foi um legado da tua mãe.
- E se eu te amar mais do que à minha própria mãe?
Esta disse-lhe:
- Nesse caso tens de jurar que não tornas a fazer o sinal da cruz que ela te ensinou em pequeno.
Este estranhou o pedido, mas estava tão apaixonado por ela, que exclamou:
- Seja como queres!
Dito isto D. Diogo levou-a para o castelo. Durante longos anos tudo correu bem, embora D. Diogo tenha reparado que a mulher tinha pés de cabra. Tiveram dois filhos, D. Inigo e D.ª Sol.
Certa noite ao jantar, devido à morte de um dos cães de caça de D. Diogo provocada pela cadela da sua esposa, D. Diogo esqueceu-se do juramento e benzeu-se...
Foi o suficiente, para a sua esposa se desmanchar em urros pavorosos, ficando a sua pele negra. A mulher parecia um animal horrendo, de boca torta e olhos revirados, erguia-se no ar levando debaixo do seu braço a sua filha D.ª Sol.
D. Diogo estava aterrorizado...
- A minha mulher é o diabo! - exclamou.
Dizendo isto, a mulher soltou o último grunhido e desapareceu por uma frecha junto ao tecto.
Desde esse dia nunca mais ninguém no castelo, tornou a pôr a vista em cima da mãe, da filha e da cadela. Desapareceram por artes mágicas.
D. Diogo desolado partiu para a guerra.
Lenda característica de PORTUGAL

O Flautista de Hamelin

Hamelin era uma cidade muito parecida com as outras. A vida era simples e tranquila, em família. Havia prosperidade e fraternidade entre os seus cidadãos até ao dia em que a população se apercebe, que a meia dúzia de ratos que havia nessa região passara a ser uma praga. Os ratos multiplicavam-se cada vez mais e percorriam as ruas, infestando casas e celeiros, devorando tudo o que encontravam para comer. As pessoas andavam muito aflitas. Nada fazia parar aqueles ratos, mesmo que usassem pedras e varapaus. Certo dia, apareceu às portas da cidade um homem alto, magro, de barbicha pontiaguda e olhos oblíquos. Vestia roupa de muitas cores e não trazia outra bagagem além de uma flauta enfiada no cinturão. Ninguém o conhecia, mas em breve adoravam-no, pois este homem tocava flauta como nunca ninguém ouvira. A população julgava tratar-se de magia devido àquele som hipnotizante. O homem sorria e continuava a tocar até que acreditassem em tudo o que lhes dissesse.
Certa altura, afirma o homem:
- Cheguei para vos libertar dos ratos. Posso levá-los comigo para onde eu quiser.
De repente, ouvesse a voz do alcaide:
- Se fores capaz de fazer o que dizes, dar-te-ei uma bolsa recheada de moedas de oiro.
- Muito bem - respondeu ele. - Aceito.
De novo levou a flauta à boca e pôs-se a soprar muito baixinho, com sons diferentes dos que tivera tocado.
Imediatamente vinham de todos os celeiros, das sacas, dos barris os ratos infestantes.
Ambos seguiam a música do flautista e por se terem visto livre dos ratos a população fez uma grande festa.
No dia seguinte, quando o flautista apareceu na cidade para receber a recompensa, o alcaide tão ingrato como o povo, só lhe deu uma única moeda de oiro. Pálido de raiva, dirigiu-se até à porta da cidade e tocou uma melodia em que as notas eram todas iguais. As pessoas pensaram que ele tinha perdido o jeito, mas logo mudaram de ideias, quando todas as crianças da cidade, começaram a correr atrás dele descontraídas como os ratos. De nada, valeu os chamamentos e as rogas, pois estas nunca mais voltaram. E a cidade ficou triste, muito triste mergulhada em silêncio.
Lenda característica da ALEMANHA

A Guerra de Tróia

A guerra de Tróia foi um episódio sangrento da antiguidade que teve lugar entre 1300 a.C e 1200 a.C. Esta guerra acabou por destruir a cidade de Tróia e facilitar o fim da Idade do Bronze no Mediterrâneo. A causa deste conflito foi o rapto de Helena de Esparta, sendo esta raptada por Páris, príncipe de Tróia. Segundo a mitologia, a cidade de Tróia acabou por ser tomada, após um longo cerco, através do "Cavalo de Tróia".
Os gregos antigos acreditavam que a guerra de Tróia era um facto histórico, ocorrido no período micênico, mas durante séculos, os estudiosos tiveram dúvidas se esta de facto ocorreu.

A
Ilíada, de Homero, descreve os acontecimentos finais da guerra que incluem as mortes de Pátroclo, Heitor e Ájax que se suicidou com a espada que Heitor lhe dera. A obra Odisséia é a continuação da Ilíada, que conta a volta de Odisseu a Ítaca, onde passou mais dez anos até chegar ao seu destino.


"O MITO"

Esta sangrenta guerra, ocorreu quando os
aqueus atacaram Tróia, com o objectivo de vingar o rapto de Helena, esposa de Menelau. Os aqueus, actualmente designados por gregos possuíam uma cultura e uma linguagem muito semelhantes às dos troianos. No entanto, naquela época consideravam-se povos distintos.
A
lenda conta que uma deusa (ninfa) do mar Tétis era desejada como esposa por Zeus e por Posídon. Porém, Prometeu teve a profecia de que o filho da deusa seria maior do que o seu pai, sendo que os deuses, temendo a perda de poder, resolveram dá-la como esposa a Peleu, um mortal já idoso, com a intenção de enfraquecer o filho deste, já que seria um humano que os deuses facilmente venceriam. O filho de ambos ficou conhecido como Aquiles. Porém, a sua mãe temendo que algo de mal acontecesse ao seu filho, decidiu fortalecer a sua natureza mortal e mergulhou-o quando ainda era um bébé nas águas do mitológico rio Estige. As águas tornaram-no invulnerável, excepto no calcanhar, por onde a mãe o segurou, enquanto o mergulhava no rio. Aquiles tornou-se o mais poderoso dos guerreiros. Mais tarde, a sua mãe profetiza que ele poderá escolher entre dois destinos: lutar em Tróia e alcançar a glória eterna, mas morrer jovem ou permanecer na sua terra natal e ter uma longa vida, porém seria logo esquecido.

HELENA E PÁRIS

Para o casamento de Peleu e Tétis todos os deuses foram convidados, excepto Éris ou Discórdia. Ofendida, a deusa tornou-se invisível e foi à grande boda, com a intenção de deixar numa mesa um pomo de ouro, onde estava gravada a seguinte descrição: “À mais bela”. Assim, as deusas Hera, Atena e Afrodite começaram imediatamente, a disputar o título de mais bela e o pomo. Zeus, o deus dos deuses, não quis ser o juiz, de forma a não magoar, nem ofender duas das deusas, pelo que este ordenou ao príncipe troiano Páris que tomasse uma decisão e resolvesse a disputa. De forma, a "subornar" o princípe, Atena ofereceu a Páris, poder nas batalhas que enfrentasse e sabedoria. Hera ofereceu riqueza e poder e Afrodite, por sua vez, ofereceu o amor da mulher mais bela do mundo. Páris deu o pomo a Afrodite ganhando assim, a sua proteção e o ódio das outras duas deusas.
A mulher mais bela do mundo era
Helena de Esparta, filha de Zeus e de Leda, rainha de Esparta.
Assim, quando Páris foi a Esparta numa missão diplomática, apaixonou-se por Helena e ambos fugiram para Tróia, enfurecendo Menelau. Este apelou aos antigos pretendentes de Helena, que o ajudassem. Agamenon, assumiu o comando de um exército de mil
naus e atravessou o mar Egeu, com o objectivo de atacar Tróia. Assim sendo, as naus gregas desembarcaram numa praia próxima de Tróia e iniciaram um cerco que iria durar dez anos e custaria a vida de muitos heróis de ambos os lados, sendo os mais notáveis Heitor e Aquiles.
Finalmente, seguindo um estratagema proposto por Odisseu, o famoso cavalo de Tróia, os gregos invadiram a cidade governada por
Príamo e terminaram a guerra. O cavalo de Tróia revelara-se assim, uma armadilha. Este cavalo representava um pedido de paz grego e como tal, foi levado à presença do rei, sendo que os troianos o levaram para dentro das muralhas da cidade. À noite, enquanto todos dormiam, os soldados gregos que se escondiam dentro da estrutura de madeira do cavalo saíram e abriram os portões para que todo o exército entrasse e queimasse a cidade.

Contudo, o príncipe Páris morreu em guerra, havendo boatos de que este morrera aos braços de Helena depois de ter sido atingido durante a batalha. No entanto, ainda hoje se discute o fim de Helena. Algumas pessoas acreditam que sobreviveu à guerra, pois foi perdoada por Menelau, voltando para Esparta. Assim sendo, ainda hoje se discute a causa da sua morte, pelo que esta é muito controversa.

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Joana, Condessa da Flandres

Joana era uma rapariga nobre com uma vida muito atribulada, principalmente devido ao facto de ter ficado orfã de mãe muito cedo e do seu pai ter desaparecido em combate. Sendo a única filha deste casal, Joana herdou uma grande fortuna. Assim, aos dezasseis anos era uma das mulheres mais ricas da Europa, mas tinha que jurar fidelidade ao rei de França que se chamava Filipe Augusto. Visto que era muito nova, Joana não exercia os cargos a que tinha direito e vivia na corte de Paris onde era tratada com muito carinho.
Certo dia, chegou a Paris um príncipe português, tão belo que todas as damas da corte estavam apaixonadas por ele, incluindo Joana. Esse príncipe chamava-se Fernando e dizia-se filho do rei D. Sancho I de Portugal.
Assim, o rei D. Filipe Augusto adorava organizar festas e banquetes e para uma dessas festas convidou D. Fernando, que ao ver Joana, se apaixonou por esta.
Joana escolheu-o entre todos os que pretendiam desposá-la. O rei concordou e aboda fez-se em Paris, partindo depois os noivos para a Flandres. Toda a população os recebeu com festejos e desfiles. Joana e Fernando foram aclamados em muitas cidades flamengas, mas os nobres de Gand revoltaram-se, pois não aceitavam que a condessa tivesse desposado um estrangeiro. Ainda por cima, D. Fernando tinha entregue dois castelos ao rei Filipe Augusto em troca da licença para o casamento. Estalaram lutas e D. Fernando conseguiu impor-se, pois como era bom a população acabou por gostar dele. Joana viveu a seu lado longos anos muito felizes. Mais tarde, o rei Filipe Augusto envolveu-se em num conflito com Inglaterra e, quando foi pedir ajuda a Fernando para o combate este disse-lhe que só lutaria se o rei lhe desse os dois castelos oferecidos por ele na altura do casamento. Assim, Filipe Augusto, raivoso mandou prender D. Fernando e condenou-o à morte. Desesperada, Joana pediu perdão e misericórdia ao rei, mandou mensageiros, chegou a pedir a intervenção do papa até que pouparam a vida do pobre príncipe. Passaram-se doze anos e Joana sabendo que nunca mais iria recuperar o marido, pediu a anulação do casamento. De novo solteira Joana escolheu para seu marido o Duque da Bretanha. O rei Filipe Augusto receando que a aliança entre dois nobres tão poderosos, pudesse roubar-lhe o poder, mandou libertar Fernando. Como o casamento fora anulado, Joana e Fernando voltaram a casar-se em 1226, sendo muito felizes durante longos anos.
Lenda característica da Bélgica

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Joana d' Arc



Lenda característica de FRANÇA

sábado, 12 de janeiro de 2008

O Minotauro no Labirinto

O rei Minos disposto a subir ao trono de Creta para ocupar o lugar de seu pai Astérion perguntou ao povo de Creta qual seria a prova a que seria submetido para ser declarado legítimo rei de Creta. A multidão discutiu esse assunto e eis que alguém deu uma excelente ideia.
Sugeriu então que o rei Minos deveria pedir aos deuses para sair um touro branco do mar.
Minos pensou como é que iria cumprir a tarefa e de repente lembrou-se que Poseidon, Deus do Mar adorava o sacrifício de animais. Assim, Minos pediu a Poseidon que fizesse sair um touro branco do mar e em troca este sacrificaria o animal.
Passado algum tempo, o feito concretizou-se e o povo de Creta declarou Minos como seu legítimo rei.
No entanto, Minos adorava o ser enviado por Poseidon, visto que era um touro diferente de todos. Assim, mandou sacrificar outro touro em seu lugar, o que deixou o Deus do Mar realmente zangado. Como castigo, Poseidon fez com que a mulher de Minos, a rainha Pasifae se apaixona-se pelo touro e tivesse um filho deste, o que envergonharia e desonraria Minos.
Pasifae teve então um filho que da cintura para baixo era homem e da cintura para cima era um touro. Envergonhado, Minos mandou Dédalo, um arquitecto muito famoso criar um labirinto em que quem entrasse nunca mais voltasse a sair. Assim, encerrou o Minotauro lá dentro, mas as exigências do enteado não eram nada fáceis, pois este exigia carne humana. Minos exigia então a Atenas que de nove em nove anos, sete rapazes e sete raparigas seriam enviados para o labirinto para serem devorados pelo Minotauro. Caso contrário, haveria guerra entre Atenas e Creta.
Assim, de sete em sete anos eram enviados os catorze jovens e Teseu, filho do rei de Atenas também decidiu ir, prometendo ao pai que iria matar o Minotauro. O pai disse-lhe então que colocariam uma vela negra no mastro, mas caso conseguissem vencer o Minotauro colocariam uma vela negra. Ao chegar a Creta, a filha do rei, Ariadna mal viu Teseu apaixonou-se. Decidida a ajudá-lo, Ariadna deu-lhe uma espada e um novelo que lhe indicaria onde estava o Minotauro, se ele prometesse levá-la consigo para Atenas para casarem. Ele prometeu e entrou no labirinto. Seguiu então o novelo e quando encontrou o Minotauro cortou-lhe a cabeça. Seguiu rapidamente o novelo que lhe indicava também a saída e fugiu com Ariadna e com os catorze jovens para Atenas. No entanto, quando pararam numa ilha para descansarem este abandonou Ariadna. De regresso a casa, devido aos festejos, os jovens esqueceram-se de hastear a vela branca, que significava que eles tinham saído vitoriosos. Ao ver que a vela continuava negra, o Rei Egeu, pai de Teseu pensara que tinha perdido o filho e atirara-se para o mar, morrendo afogado. Esse mar é hoje conhecido pelo mar Egeu.
Lenda característica da GRÉCIA



Stonehenge

Stonehenge é um monumento megalítico da Idade do Bronze, localizado próximo de Amesbury no Condado de Wiltshire, a cerca de 13 quilómetros a Noroeste de Salisbury, na Inglaterra.
Existem diversas lendas e mitos acerca da sua construção, atribuída a diversos povos.
Uma das opiniões mais populares foi a de John Aubrey. Este declarou que Stonehenge tivera sido criado por Druídas, antigos magos. Esta ideia e uma colecção de falsas noções relacionadas, difundiram-se na cultura popular.
Algumas evidências, entretanto, sugerem que os Druidas encontraram os círculos de pedra e os utilizaram com fins religiosos.
Outros autores sugeriram que os monumentos megalíticos foram erguidos pelos Romanos, embora esta ideia seja ainda mais improvável, já que os Romanos só ocuparam as Ilhas Britânicas, quase dois mil anos após a construção dos círculos de pedra.
Somente com o desenvolvimento do método de datação, estabeleceram-se datas aproximadas para os círculos de pedra. Durante décadas não foram formuladas explicações plausíveis para a função dos círculos, além das suposições de que se destinavam a rituais e sacrifícios. Stonehenge é um complexo monolítico, formado por círculos concêntricos de pedras que chegam a ter cinco metros de altura e pesar quase cinquenta toneladas. Os responsáveis pela sua construção, os métodos utilizados e a sua finalidade, mantêm-se, ainda nos tempos actuais, como um grande enigma.
Ao analisar as pedras utilizadas, percebe-se que foram minuciosamente cortadas para que uma se encaixasse sobre a outra, formando os chamados trilitos. Embora já estejam bastante apagadas devido à acção do tempo, diversas pedras trazem desenhos ou inscrições rupestres feitas pelas antigas civilizações. Este monumento tem ainda um outro mistério, pois no primeiro dia do Solstício de Verão, os primeiros raios solares incidem rigorosamente dentro dos espaços entre os blocos.

LENDAS URBANAS

sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

A Cova

Há muitos anos atrás, um grupo de amigos, resolveu fazer uma aposta. Decidiram entrar à meia-noite numa cova aberta num cemitério. Todos os cinco entraram, mas o último, ao sair da cova gritou de horror... alguém o segurava e o puxava para dentro da cova. Apavorados, os outros quatro fugiram. No dia seguinte encontraram um jovem de mais ou menos 25 anos, com os cabelos totalmente grisalhos, e expressão de horror, morto, dentro da cova aberta e vazia. Às suas calças estava agarrado um pedaço de raiz, que o prendeu, e o matou de susto...

P.S.- Com esta história caros leitores, queremos alertá-lo de que apesar do respeito e da curiosidade que nutrimos por este tipo de histórias (lendas urbanas/terror), estamos cientes de que por vezes, o medo, ou o acreditar em determinado tipo de histórias pode levar-nos a agir sem pensar, sem pensar numa explicação lógica quando alguma coisa mais fora do comum acontece. Esse facto muitas vezes leva pessoas a entrar em pânico e o pior acontece...
Por isso, desde já queremos dar-lhe o aviso... "Cuidadooo, nem tudo o que parece é!!"
Obrigado pela Atenção.
:)

O Espelho

Nancy Fieldman era uma rapariga bonita e inteligente, de origem humilde que trabalhava numa mansão em Inglaterra, juntamente com sua mãe por volta do ano 1870. Segundo a história, o dono da mansão onde Nancy e a sua mãe trabalhavam, era um homem com sérios problemas de personalidade, um "psicopata" sem escrúpulos, que as tratava muito mal, deixando-lhes apenas as sobras dos seus jantares e um quarto frio onde as duas se acomodavam durante a noite, naquela mansão com inúmeros quartos quentes que ficavam trancados para o uso apenas dos hóspedes e convidados. Devido ao tratamento desumano e também a uma anemia profunda, a mãe de Nancy veio a falecer, deixando à sua filha, os seus únicos bens materiais, que eram: uma pequena boneca de pano e um espelho emoldurado em mármore, deixado pelo seu pai com o seguinte dizer: "Serei o reflexo da tua alma onde quer que esteja" (gravado na parte inferior do espelho). Nancy era uma rapariga tímida, porém muito sorridente. Entretanto, com a morte da sua mãe, Nancy entrou numa forte depressão e queria abandonar a mansão. O dono da mansão ao saber das suas intenções, trancou a rapariga num porão, de onde ela não podia sair, e o que era pior... a rapariga passou a ser violentada todas as noites naquele lugar. Certo dia, cansada desse sofrimento e sentindo muitas dores, Nancy tentou reagir às agressões a que era submetida, deu um golpe com sua boneca de pano na cara do homem. O dono da mansão, muito revoltado com a rapariga, esbofeteou-a e asfixiou-a com a própria boneca. A rapariga derrubou o espelho ao se debater no chão e ainda sem ar disse suas últimas palavras: "Serei o reflexo da tua alma onde quer que esteja...". Semanas depois o homem foi encontrado com os cabelos completamente grisalhos, morto sem explicação com um pedaço do espelho entre as mãos. Até hoje a morte desse homem tem sido um mistério. Dizem que muitas pessoas morreram ou ficaram loucas após se apoderarem daquele pedaço de espelho e muitos dizem ver o reflexo da pequena Nancy.

Nunca brinque com o nome de Deus

Certo dia, Janaina resolveu ir viajar com os amigos. Já estava tudo pronto para a viagem.
No entanto, a mãe de Janaina não queria que ela fosse viajar, mas Janaina não ouviu a mãe.
Entrou assim, no seu carro para partir em viagem. Nisto, a mãe diz-lhe " Vai com Deus minha filha "... e Janaina responde " Oh mãe, só se Deus for na mala...porque no carro não há mais espaço!" - E saiu sorrindo..
Cinco horas depois, já apareciam nos noticiários: " Um carro capotou na Estrada. Todos os passageiros morreram, o carro ficou totalmente destruído e por incrível que pareça a única coisa que permaneceu no carro intacta foi a mala!"
A mãe de Janaina ficou desesperada...
LIÇÃO - "Nunca brinque com o nome de Deus!!"

A Loira do Banheiro

Esta história é muito contada em todas as escolas. A sua fama é muito grande entre os alunos. Uma rapariga muito bonita de cabelos loiros com aproximadamente 15 anos planeava sempre maneiras de faltar às aulas. Uma delas era ficar no balneário da escola à espera que as suas aulas terminassem. Porém um dia, um acidente terrível aconteceu. A loira escorregou no piso molhado do balneário e bateu com a cabeça no chão. Ficou em coma e pouco tempo depois veio a morrer. Mesmo sem a permissão dos pais, os médicos fizeram autópsia à rapariga para saber a causa da sua morte. A menina não se conformou com o seu fim trágico e prematuro. A sua alma não quis descansar em paz e passou a assombrar os balneários das escolas. Muitos alunos juram ter visto a famosa loira do banheiro, pálida e com algodão no nariz para evitar que o sangue escorra.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Teddy e a Menina do Corredor

Era uma vez , um músico e bibliotecário chamado Teddy . Em 2004 , ele estava a navegar na Internet e recebeu um e-mail com uma foto estranha de uma menina fantasmagórica no meio de um corredor . Assim , Teddy ficou encantado com a foto e durante 2 horas olhou para a imagem da menina . Assim, ele acabou por ficar hipnotizado pela menina da fotografia . Naquela noite , o bibliotecário teve um pesadelo.
Sonhou que era um rei e que estava num castelo muito bonito . Desta maneira , Teddy resolveu passear pelos corredores vazios do castelo , quando de repente viu uma rapariga de costas , com os cabelos compridos e disse-lhe:
- Bom dia !
Então , quando a jovem se virou , ele notou que era a menina do corredor , daquela foto estranha e deu um grito . Após este grito , o rapaz acordou e não conseguiu voltar a dormir . De manhã cedo , o bibliotecário foi para o seu trabalho. Ao chegar à Biblioteca , guardou as suas coisas e foi arrumar os livros nas estantes , mas no meio de um dos corredores , ele viu uma rapariga de costas , com os cabelos compridos , e perguntou :
- Posso ajudá–la ?
Assim , a jovem virou-se e Teddy reparou que era novamente a menina do corredor , daquela misteriosa foto .
Assim, o rapaz fechou os olhos e começou a gritar :
- Socorro ! - Ela está aqui !
Então , o segurança da biblioteca e a secretária Beth correram e quando encontraram Teddy, ele apenas disse:
- Ela era a menina do corredor !
O guarda e a secretária Beth estranharam, pois não tinham visto ninguém entrar, mas tentaram acalmar Teddy.
Na hora do almoço , Teddy , foi ao restaurante chinês da dona Kika . Ao chegar ao estabelecimento , ele entrou num corredor e viu novamente a menina do corredor. Este sem palavras, grita.
A dona Kika, perguntou-lhe se estava tudo bem, mas quando o rapaz lhe explicara o sucedido, esta ignorara. Depois de almoço , Teddy voltou ao trabalho, mas como todos notaram que o rapaz estava nervoso , Marilda , a sua chefe deu-lhe a tarde para descansar. Desta maneira , Teddy arrumou suas coisas e apanhou o autocarro.
Tudo corria bem , até que Teddy viu algo estranho no corredor do autocarro
Era novamente a menina do corredor . Assim , o jovem gritou :
- Não !
No entanto, os passageiros do autocarro, não disseram nada.
Ao chegar a casa , Teddy apanhou o elevador que estava a balançar muito e cujas cordas rebentaram . Desta forma o elevador desgovernado caiu com o pobre rapaz lá dentro , que acabara por morrer, sem se dar conta.
Então , o rapaz pensara que estava no corredor do seu andar e saiu do elevador.
Entrou num corredor muito estranho , todo lilás e rosa . Então , de repente , ele viu a menina do corredor e esta disse-lhe :
- Agora , não adianta fechar os olhos, nem gritar por socorro .
Lenda Urbana

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

O Triângulo das Bermudas

O Triângulo das Bermudas, trata-se de um triângulo imaginário, formado entre as ilhas Bermudas, Porto Rico e Melbourne (Flórida). Desde meados do séc. XIX que se tem conhecimento de factos misteriosos, nesse local. Mais de 50 barcos e navios, além de 20 aviões, aí desapareceram. A expressão "triângulo das Bermudas" foi inventada por Vincent H. Gaddis, escritor e investigador que se especializou nos fenómenos inexplicados, misteriosos e insólitos, para demarcar uma zona onde estranhos acontecimentos têm acontecido. O Triângulo das Bermudas teve seu primeiro caso oficialmente registrado em 16 de Setembro de 1950 (mesmo já havendo relatos de desaparecimento de aviões três anos antes). O repórter caracterizou o momento como "misteriosos desaparecimentos de navios e aviões entre o litoral da Flórida e as Bermudas". O escritor M.K.Jessup tratou dessas mesmas histórias em The Case for the UFO ( A Defesa dos OVNI ), livro de sua autoria publicado em 1955, onde sugere que a responsabilidade pelo incidente cabia a inteligências alienígenas, que teriam capturado os aviões com uma gigantesca nave-mãe, ponto de vista defendido também por outros autores junto à especulações como: quarta-dimensão, aberrações do espaço-tempo, anomalias magnéticas extraordinárias...

No entanto, estes acontecimentos continuam a ser um mistério sem explicação possível.

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

AS NOSSAS EXPERIÊNCIAS COM AS SUPERSTIÇÕES